
Bruno
Tenho andado um bocado sem coragem para te ligar, lol :-) Depois daquele combinanço todo, a troca de mails, o discount ticket, o jantar na terça-feira, vou eu, e, sem dizer absolutamente nada, dou-te uma daquelas banhadas à antiga!...
Desculpa!! Vou explicar tudo: quando chegámos a Amsterdão já tinhamos os jantares préviamente definidos, sendo o de terça-feira em Utrecht, só que na segunda-feira começou a falar-se em ir de fugida a Londres, porque na quarta-feira de regresso iamos estar 6 horas em trânsito no aeroporto de Luton, e como todos tinhamos o dinheiro mais ou menos contado, e era preciso pagar o easybus até Londres, e beber uma pint (o que até acabámos por nem fazer), decidimos sacrificar esse jantar e acabámos por fazê-lo em casa. Acontece que eu fui adiando o telefonema e depois fumei erva e depois acabei por não ligar. No outro dia estava envergonhado por não te ter avisado e fumei mais erva. Agora a erva já acabou e já não aguento mais não te dizer nada.
Outra explicação possível, é tê-lo feito de propósito para fortalecer ainda mais a nossa amizade! Pois que outro amigo alguma vez te deu uma banhada internacional? :-)
bjs!!
'Tás na boa pá! Também não foi uma banhada assim tão grande... não foi caso para eu ter vagueado nu, pelos canais de Utrecht, a chorar o teu nome. E a deixar confundir as minhas lágrimas com as gotas de chuva que inundavam a minha desilusão... nada disso!
ResponderEliminar:-p
ahahahah!! :-):-)
ResponderEliminarE as lágrimas seriam mãe da minha injúria, e a desilusão madrasta do meu insulto, como se tivesse rompido o sagrado, quase como se tivesse violado a hóstia com os dentes, tocando-lhe, ofendendo-a, fazendo-a sangrar, seria infame, ainda bem que não fiz nada disso, mas gosto de te imaginar nú por Utrecht, lá para o fim da tarde, quando o sol já cansado apoia a cabeça no horizonte e estende a lingua dourada para beber das águas frescas dos canais. :-)
:-))))))
ResponderEliminarMas na espuma das nuvens da manhã, enquanto os corvos anunciam a alvorada, sentindo nas asas do destino a brisa leve de mais um dia que lhes é presentedo pelo devir do tempo, o sal das minhas lágrimas iria secar, cravando sulcos nas encostas da face da minha desilusão... profundos e tristes como a dor provocada pelo eco desesperado do teu nome no vazio da tua ausência.
(o Camões era um menino ao pé de nós...)
Assim destróis-me! :-),
ResponderEliminarpois esses sulcos, tão profundos e tão tristes, são afinal valas comuns, onde atiras os corpos frios de mil tristezas.
(foda-se, Camões era iletrado...) :-)