Depois:
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Blog de Natal
Gosto muito do enfeite de Natal no título do nosso blog!
Minimalista, conciso, mas a cumprir plenamente o objectivo! Sim senhor!!
Minimalista, conciso, mas a cumprir plenamente o objectivo! Sim senhor!!
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
jantar de homens
... parece incrível que não se consiga arranjar um bocadinho de tempo, UMA vez por mês, para fazermos um jantar de homens... somos cinco sem cinco jantares sequer... somos uns merdas... apenas e só uns merdas... uma merda de homens que perdem tudo o que há de bom na vida... tristes!...
( eu não, claro, eu faço tudo para estar convosco, sobreponho-vos à minha relação e à minha família, sobreponho-vos à custa de muitas vezes ouvir o que não quero ouvir e não gosto de ouvir, e nem quero que sacrifiquem tudo por mim como eu faço por vocês, porque isso não está bem, nem seria justo, mas não é por acaso que eu sou uma - e a próxima - vitima)
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Amigo secreto...
Então mas estás mesmo decidido? Não queres entrar? É que se assim for, temos que fazer novo sorteio!!
terça-feira, 29 de novembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
sábado, 26 de novembro de 2011
Pequenos reparos
Gostaria de começar pelo fato de não se conseguir "comentar" no próprio blog mas como isso é algo que só milhões de pessoas conseguem decidi avançar nos meus reparos.
Queria também salientar o fato de que quem não consegue compreender comentários escritos, nem após a sua explicação não deveria investir dinheiro para "escrever piadas" ( O carteiro chegar de noite. ... mas o que ser isto?... ... não poder ser!... ... não, não, não poder ser!!...... meu Deus, ser terrível!!... Ver ! Ver!) (UUIII, estou aqui que nem poder, como podem ver eu também ser engraçado) devia sim investir esse dinheiro em "leitura e compreensão de textos simples".
"Podias ter perdido "um bocadinho do teu tempo" e fazer isto com balões de fala." significa que PODIAS TER FEITO ISTO COM BALÕES DE FALA e não AS FOTONOVELAS SÃO FEITAS COM BALÕES DE FALA.
Peço desculpa se ofendi o "mostro criativo" que há em ti (eu Tarzan, tu Jane)
ACORDAR RAPAZ! ACORDAR
Queria também salientar o fato de que quem não consegue compreender comentários escritos, nem após a sua explicação não deveria investir dinheiro para "escrever piadas" ( O carteiro chegar de noite. ... mas o que ser isto?... ... não poder ser!... ... não, não, não poder ser!!...... meu Deus, ser terrível!!... Ver ! Ver!) (UUIII, estou aqui que nem poder, como podem ver eu também ser engraçado) devia sim investir esse dinheiro em "leitura e compreensão de textos simples".
"Podias ter perdido "um bocadinho do teu tempo" e fazer isto com balões de fala." significa que PODIAS TER FEITO ISTO COM BALÕES DE FALA e não AS FOTONOVELAS SÃO FEITAS COM BALÕES DE FALA.
Peço desculpa se ofendi o "mostro criativo" que há em ti (eu Tarzan, tu Jane)
ACORDAR RAPAZ! ACORDAR
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Nuno, pensava que este assunto já estava morto e enterrado. A forma mesquinha como ao fim de 3 post's escolhes para ressuscitá-lo num comentário despropositado (outra vez), é toda ela reveladora da importância que dás ao PRINCÍPIO da nossa discussão.
Ou será que isto, nem um post teu merece?
Talvez prefiras refugiar-te em comentários pequeninos e rancorosos (outra vez), destacando sempre pela negativa a forma diferente como vemos as coisas. Como se as fotonovelas tivessem de ter (obrigatoriamente) balões de fala.
Ou será que isto, nem um post teu merece?
Talvez prefiras refugiar-te em comentários pequeninos e rancorosos (outra vez), destacando sempre pela negativa a forma diferente como vemos as coisas. Como se as fotonovelas tivessem de ter (obrigatoriamente) balões de fala.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
A CARTA
O carteiro chegar de noite.
... mas o que ser isto?...
... não poder ser!...
... não, não, não poder ser!!...
... meu Deus, ser terrível!!...
Ver ! Ver!
FIM
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Fotonovela
Acho que seria muito fixe fazermos uma fotonovela....
domingo, 20 de novembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
Gourmet Glamour, outra vez
Prato principal
- 1 posta de salmão grelhado na perfeição
- 2 pequenas batatas cozidas cortadas ao meio, uma das metades a desfazer-se
- 1 medida de esparregado congelado, agora descongelado
- 1 folha de louro só porque não havia salsa
- 1 salpico de azeite
Acompanhamento (em tijela vulgar)
Salada de queijo mozzarela, tomate cherry, azeitonas e orégãos, temperada com azeite e vinagre, a natureza primaveril da salada e a sobriedade do prato a romper paradigmas não fosse o louro
Bebidas alcoólicas e outras
Água da torneira engarrafada e refrescada
Vinho tinto Reguengos, garrafa de reserva, para um dia de chuva quando não apetece ir lá fora comprar vinho bom
Serviço de Natal (e cerimónias)
Peço desculpa à minha mãe por ter usado o serviço de Natal (e cerimónias) (menos a tijela vulgar)
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
resposta ao com. do nuno (3)
A tua mudança de assunto é muito esclarecedora. Não me custa perdoar-te, porque acima de tudo fomos respeitadores.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Orçamento de Estado 2012
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
resposta ao com. do nuno (2)
O tempo que tinhas livre? Sem nada que pensar? Sim, isso eu já tinha percebido. Também estou a tentar fazer o mesmo. Só não compreendo a razão e o tom do teu comentário, que acabaste por não explicar...
resposta ao com. do nuno
Tendo em conta que pensaste o guitar parts e a casa do rock, estruturaste os dois, e manténs um a funcionar, tudo a partir do teu local de trabalho, podes explicar melhor o teu comentário?
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
resposta ao com. do bruno
Não concordo. A cena é de 1 minuto e já terá acabado antes de 10 ou 15 pessoas se reunirem (e mesmo que se reunam...) E a ideia também não é "esperar que voltassem a passar outros indivíduos dispostos a pagar 1€", estava a pensar numa coisa mais dinâmica, nós é que andamos pela rua com a cadeira a abordar pessoas "quer ver uma peça de teatro de 1 minuto por 1 euro?", não estamos parados à espera que elas passem. O teatro de rua que estás a falar é mesmo teatro, são números elaborados, feitos por malta que ganha a vida assim, e isto não é bem teatro, são... cenas :-)
Teatro a 1 Euro
A ideia é a seguinte:
Dois tipos vestidos inteiramente de preto, com uma cadeira desdobrável na mão, abordam várias pessoas na rua com a seguinte proposta: "Por apenas 1 euro, fazemos-lhe agora mesmo uma peça de teatro de 1 minuto. Aceita?"
O guarda-roupa e adereços têm de ser reduzidos ao minímo, o preto identifica a dupla como artistas (pode também ser usada maquilhagem), e a cadeira, fácil de transportar, é, digamos assim, o cenário. Agora só falta escrever uma peça de um minuto em que seja necessário usar uma cadeira, como por exemplo, um interrogatório policial, em que quem está sentado é o interrogado e o outro o interrogador, mas pode ser outra coisa qualquer... Seria engraçado que a pessoa pudesse interagir e há técnicas para isso (500 contos)...
Nada disto me parece descabido. É necessário levar um pouco de cultura às pessoas e o teatro de rua é uma boa forma para o fazer.
Portanto, a 1 euro/minuto, se numa hora conseguirmos fazer 30 minutos, 30 espectáculos!, isso dá 30 euros... se num fim-de-semana conseguirmos fazer, sei lá... ora 30 minutos... e se for 2 euros? se a abordagem for a casais? um euro a cada um não lhes custava muito dar, era o dobro do dinheiro, mas aí o tempo teria de ser de 2 minutos... valerá a pena?... por favor, alguém faça estas contas...
Dois tipos vestidos inteiramente de preto, com uma cadeira desdobrável na mão, abordam várias pessoas na rua com a seguinte proposta: "Por apenas 1 euro, fazemos-lhe agora mesmo uma peça de teatro de 1 minuto. Aceita?"
O guarda-roupa e adereços têm de ser reduzidos ao minímo, o preto identifica a dupla como artistas (pode também ser usada maquilhagem), e a cadeira, fácil de transportar, é, digamos assim, o cenário. Agora só falta escrever uma peça de um minuto em que seja necessário usar uma cadeira, como por exemplo, um interrogatório policial, em que quem está sentado é o interrogado e o outro o interrogador, mas pode ser outra coisa qualquer... Seria engraçado que a pessoa pudesse interagir e há técnicas para isso (500 contos)...
Nada disto me parece descabido. É necessário levar um pouco de cultura às pessoas e o teatro de rua é uma boa forma para o fazer.
Portanto, a 1 euro/minuto, se numa hora conseguirmos fazer 30 minutos, 30 espectáculos!, isso dá 30 euros... se num fim-de-semana conseguirmos fazer, sei lá... ora 30 minutos... e se for 2 euros? se a abordagem for a casais? um euro a cada um não lhes custava muito dar, era o dobro do dinheiro, mas aí o tempo teria de ser de 2 minutos... valerá a pena?... por favor, alguém faça estas contas...
domingo, 13 de novembro de 2011
Imagem só de Inverno
Inicialmente a ideia era mudar para uma imagem Outono/Inverno, mas demorou tanto tempo que, entretanto, o Outono já passou.
E então, que tal? Está bonito o blog? Julgo ser apropriado, pois a nossa amizade... é um espectáculo!
E então, que tal? Está bonito o blog? Julgo ser apropriado, pois a nossa amizade... é um espectáculo!
Mudanças
Há um blog que passa a vida a mudar. Sente-se incompleto... não sabe explicar porquê, mas parece que lhe falta sempre qualquer coisa. Uma cor aqui, uma pic ali, uma font maior, mais redonda... a piscar! Mas nada o parece satisfazer. E ele muda, muda, vezes sem conta, na constante procura por uma identidade que seja só dele, e não uma simples imitação de outra coisa qualquer, de outro blog cheio de luz e criatividade, que ele tanto inveja.
Pode ser que um dia encontre o seu espaço, o seu nó na malha da rede... até lá resta-lhe ir mudando!
Pode ser que um dia encontre o seu espaço, o seu nó na malha da rede... até lá resta-lhe ir mudando!
sábado, 29 de outubro de 2011
duche
Uma inexplicável sobreposição entre A e Z obrigava todo o abecedário a dobrar-se em circunferência, e a ser lido como um relógio.
A e Z, apesar da sobreposição, mantinham-se naturalmente afastadas.
Desde sempre o abecedário fora uma linha recta, e em pontas opostas sabiam uma da outra apenas pelas palavras que circulavam na corrente de letras. Na verdade, nunca se conheceram.
A sobreposição não invalidava que A tivesse mais proximidade com B, C, D e E, nem que Z sentisse o mesmo por X, V, U e T.
Mas não era por nada.
E era tudo com o maior respeito.
A e Z, apesar da sobreposição, mantinham-se naturalmente afastadas.
Desde sempre o abecedário fora uma linha recta, e em pontas opostas sabiam uma da outra apenas pelas palavras que circulavam na corrente de letras. Na verdade, nunca se conheceram.
A sobreposição não invalidava que A tivesse mais proximidade com B, C, D e E, nem que Z sentisse o mesmo por X, V, U e T.
Mas não era por nada.
E era tudo com o maior respeito.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
teste (duche!)
Olá amigos!
Finalmente está aí a chuva e temos que mudar o visual do nosso blog para a imagem Outono/Inverno deste ano. Estou a fazer algumas experiências e não se admirem se for mudando várias vezes até ficar bonito e não ofender ninguém. Acho que sou a melhor pessoa para esta tarefa. Não só a minha cultura visual é superior, mas também, e por causa disso, sou o que de todos melhor se veste, pois é sempre um enorme prazer observar o natural equílibrio das minhas combinações no meu guarda-roupa pessoal. Enfim, mais que não fosse por isto:
- O Grande só conhece fardamento ferroviário - e sportzone.
- O China apresenta um grave, grave transtorno obsessivo-compulsivo com a roupa.
- O Bruno veste-se na Maconde (e pronto, sobre isto não há grandes argumentos...)
- O Nuno é a Lena que o veste, mas tanto lhe compra uns ténis CAT como uma t-shirt Auchan no Continente.
Finalmente está aí a chuva e temos que mudar o visual do nosso blog para a imagem Outono/Inverno deste ano. Estou a fazer algumas experiências e não se admirem se for mudando várias vezes até ficar bonito e não ofender ninguém. Acho que sou a melhor pessoa para esta tarefa. Não só a minha cultura visual é superior, mas também, e por causa disso, sou o que de todos melhor se veste, pois é sempre um enorme prazer observar o natural equílibrio das minhas combinações no meu guarda-roupa pessoal. Enfim, mais que não fosse por isto:
- O Grande só conhece fardamento ferroviário - e sportzone.
- O China apresenta um grave, grave transtorno obsessivo-compulsivo com a roupa.
- O Bruno veste-se na Maconde (e pronto, sobre isto não há grandes argumentos...)
- O Nuno é a Lena que o veste, mas tanto lhe compra uns ténis CAT como uma t-shirt Auchan no Continente.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Alta costura...
"Rei do Butão casa-se com estudante plebeia"
(in publico.pt 13.10.2011)
O nosso blog soube entretanto que o Príncipe do Fecho Éclair, o Conde do Colarinho e o Duque da Gravata não faltaram à chamada. Já o Presidente da Bainha não foi convidado, por óbivas razões que opõe a Monarquia ao Presidencialismo!
terça-feira, 11 de outubro de 2011
"Trabalhadores recusaram-se hoje a entrar nas Minas da Panasqueira" (in publico.pt 11.10.2011)
É triste... Mais um dia negro na história da panasquice em Portugal!
É triste... Mais um dia negro na história da panasquice em Portugal!
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
se eu fosse
poeta como o china
dedicado como o bruno
trabalhador como o nuno
generoso como o grande
eu seria
eu seria
dedicado como o bruno
trabalhador como o nuno
generoso como o grande
eu seria
eu seria
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Entusiasmadíssimos!!!
Domingos: "Já provámos que entusiasmamos os adeptos" (in maisfutebol 29-09-2011)
Sim... os adeptos do Benfica e do Porto deliram a ver os jogos do Sporting... é um facto!!
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Vida
Às vezes a vida cria-nos obstáculos
outras vezes somos nós próprios que os criamos
sorte em ter amigos que me ajudam a ultrapassa-los
Como diria mais ou menos Octávio Machado:
-" Tu sabes do que estou a falar"
outras vezes somos nós próprios que os criamos
sorte em ter amigos que me ajudam a ultrapassa-los
Como diria mais ou menos Octávio Machado:
-" Tu sabes do que estou a falar"
domingo, 18 de setembro de 2011
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Liga Inglesa
- Homens de Chester Unidos
- Cidade dos Homens Chester
- Mar de Chel
- Castelo Novo (provavelmente existe nos distritais portugueses)
- Cidade de Stoke
- Piscina de figado
- Lobos
- Vila de Aston
- Atletico de Wigan
- sempre ton
- Rangers do Parque da Rainha (deve jogar lá o Chuck Norris)
- Arsenal (do Alfeite)
- Desejo Brom Albion do Oeste
- Aparafusado
- Presunto de Totten
- Separar a Terra
- Cidade do Desejo Nor
- Presunto Cheio
- Cidade do Mar dos Cisnes
e agora para ultimo a equipa mais racista do mundo
- Queima Preto
Estranha esta liga?!
- Cidade dos Homens Chester
- Mar de Chel
- Castelo Novo (provavelmente existe nos distritais portugueses)
- Cidade de Stoke
- Piscina de figado
- Lobos
- Vila de Aston
- Atletico de Wigan
- sempre ton
- Rangers do Parque da Rainha (deve jogar lá o Chuck Norris)
- Arsenal (do Alfeite)
- Desejo Brom Albion do Oeste
- Aparafusado
- Presunto de Totten
- Separar a Terra
- Cidade do Desejo Nor
- Presunto Cheio
- Cidade do Mar dos Cisnes
e agora para ultimo a equipa mais racista do mundo
- Queima Preto
Estranha esta liga?!
terça-feira, 30 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Sem título
Eu concordo. Quero apenas concordar
Este é o nosso canto
O canto do tudo e do nada,
do não querer os Clã para nada
Do China com dejá-vu
e até do "Gourmet Glamour".
Este é o canto do até já
e até do Conan que não vem cá
Este é o beco da pena,
ouvi do outro lado da rua alguém dizer,
talvez continuando no mesmo tema
o tema do amor...o amor apenas para ela me ver.
Qualquer coisa estranha e curiosa,
as nuvens escuras...
o comboio vazio...
e até o amor do Roque pelo tio,
Este é o canto do nº 10,
afinal,
apenas e só...são encontros
Aqui deixamos estes contos,
a chorar e a rir,
agora...agora tenho de ir.
Despeço-me com amizade
SAF
Este é o nosso canto
O canto do tudo e do nada,
do não querer os Clã para nada
Do China com dejá-vu
e até do "Gourmet Glamour".
Este é o canto do até já
e até do Conan que não vem cá
Este é o beco da pena,
ouvi do outro lado da rua alguém dizer,
talvez continuando no mesmo tema
o tema do amor...o amor apenas para ela me ver.
Qualquer coisa estranha e curiosa,
as nuvens escuras...
o comboio vazio...
e até o amor do Roque pelo tio,
Este é o canto do nº 10,
afinal,
apenas e só...são encontros
Aqui deixamos estes contos,
a chorar e a rir,
agora...agora tenho de ir.
Despeço-me com amizade
SAF
domingo, 21 de agosto de 2011
até já
Olá amigos
vou deixar de postar durante algum tempo
é melhor assim
preciso de pensar seriamente nesta relação
o que significa este blog para mim VERSUS do que é que estou disposto a abdicar
a verdade é que nos últimos tempos
já não conseguia comentar nada
e agora a nuvem azul da cor do céu
da censura
quero dizer
o grande nunca veio cá
o china vem todos os anos deixar um copy/paste dos monty python
e isto...
parece que só o pessoal de corroios sobrevive
não é engraçado?
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
limites caralho
Ainda não aprofundei isto: ANDO A SENTIR ALGUMA CENSURA NO AR
Não é nada de especial, são apenas recados, mas fico a pensar até onde podemos ir...
existe algum limite?
existe algum limite, tendo em conta que outras pessoas podem ler isto?
e por causa disso, devemos limitar-nos?
estamos a fazer isto para nós
ou para os outros
no limite?
ou para os outros
no limite?
... tantas perguntas, caralho...
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
não preciso dos clã para nada
O meu vídeo sobre tudo e sobre nada foi retirado do SAPO, acho que deve ter sido por causa da música... que pena, era uma história tão bonita... já tinha 392 visualizações... trezentas e noventa eram minhas, outra da minha mãe, outra do meu irmão, e pedi ao meu pai que o visse pelo menos uma vez... julgo que talvez os clã não tivessem gostado muito que a música deles se viesse enfiar debaixo das minhas imagens, que é como quem diz, o trabalho deles por baixo do meu trabalho, que é como quem diz, "nós estamos cá em baixo e tu estás aí em cima, que é como quem diz, agora vais foder-nos, não é, meu caralho? agora que nós estamos cá em baixo, e tu estás aí em cima, agora vais rebentar-nos o rabinho, como se faz às crianças, não é, meu cabrãozinho?"... não importa, mesmo assim decidi não levá-los a tribunal... porque a mim ninguém me engana... quero dizer, é muito difícil ... e afinal de contas, não preciso dos clã para nada...
terça-feira, 16 de agosto de 2011
sábado, 13 de agosto de 2011
E pronto... já começa!!

terça-feira, 9 de agosto de 2011
(continuo a não conseguir comentar neste blog...)
a b o r t O A b O R t O a B O R t o
(escrito assim, até tem graça, parece que as palavras formam uma barriga)
Se soubermos que o nosso filho por nascer está mal formado, se o monitor, na segunda visita, revelar a falta de um dedo, se o médico fizer um reset à máquina e pedir à nossa mulher para não se mexer, porque às vezes, diz ele para tranquilizá-la, "às vezes só vemos nove dedos", e se, depois de uma segunda passagem, ele abanar a cabeça, terminar o exame, arrumar a máquina em absoluto silêncio, sem olhar para nós, sem nos dirigir um único olhar, e sair da sala arrasado, destruído pela mais profunda tristeza, não por ele, mas por nós, como é que seria?
Pois, pois... o aborto é muito bonito, mas estas coisas dão que pensar...
(escrito assim, até tem graça, parece que as palavras formam uma barriga)
Se soubermos que o nosso filho por nascer está mal formado, se o monitor, na segunda visita, revelar a falta de um dedo, se o médico fizer um reset à máquina e pedir à nossa mulher para não se mexer, porque às vezes, diz ele para tranquilizá-la, "às vezes só vemos nove dedos", e se, depois de uma segunda passagem, ele abanar a cabeça, terminar o exame, arrumar a máquina em absoluto silêncio, sem olhar para nós, sem nos dirigir um único olhar, e sair da sala arrasado, destruído pela mais profunda tristeza, não por ele, mas por nós, como é que seria?
Pois, pois... o aborto é muito bonito, mas estas coisas dão que pensar...
A última
"Porquê que para nós é um aborto e para as galinhas é uma omelete?"
Despeço-me com amizade
SAF
Despeço-me com amizade
SAF
Mais uma pérola do George Carlin
"os Conservadores americanos são contra a morte de fetos para depois poder mandá-los para a linha da frente e matá-los como Homens."
George Carlin - Aborto
terça-feira, 2 de agosto de 2011
domingo, 31 de julho de 2011
A minha sugestão....
Lobotomia, mais apropriadamente chamada leucotomia (já que lobotomia refere-se a cortar as ligações de qualquer lobo cerebral) é uma intervenção cirúrgica no cérebro, onde são seccionadas as vias que ligam os lobos frontais ao tálamo e outras vias frontais associadas. Foi utilizada no passado em casos graves de esquizofrenia. A lobotomia foi uma técnica bárbara da psicocirurgia que não mais é usada.
(in Wikipédia http://pt.wikipedia.org/wiki/Lobotomia)
quarta-feira, 27 de julho de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
Tudo partido!!!

Godinho Lopes: «Encontrei o balneário desfeito»
Eram sanitas partidas, lavatórios escavacados, duches destruídos... uma tristeza!!!
sábado, 16 de julho de 2011
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Estás aí?
Blog? Blooooooooog? Estás aí? Não oiço nada....
segunda-feira, 20 de junho de 2011
resposta ao comentário do bruno (post anterior)
Kevlar, com este calor? Mas porquê? O kevlar não não consegue parar uma metáfora, da mesma forma, eu não consigo publicar um comentário no blog, pois estou sempre a ser direccionado para a página do blogger, "inicie sessão", "inicie sessão como se fosse a primeira vez que aqui vem na vida!", como se eu não estivesse com o g-mail aberto no SEPARADOR AO LADO!...
... vejo-me assim obrigado a comentar num post, como um calhau embrutecido, como uma pedra mesolítica que ignora por completo a estrutura de um blog, estúpido ao ponto de não perceber que, este, não é o lugar apropriado para comentários, como se!, para mim, a informática constituísse alguma espécie de mistério insondável!
... enfim, ao menos posso ilustrá-lo...
sábado, 18 de junho de 2011
o meu beco da pena
o preço a pagar pela minha atitude
é a minha credibilidade
e não tenho pena
de ter escolhido assim
mas às vezes é dificil
as palavras não terem peso
como bolas de chumbo grosso
na vida dos nossos amigos
(olha que belo poema sem rimar!...)
é a minha credibilidade
e não tenho pena
de ter escolhido assim
mas às vezes é dificil
as palavras não terem peso
como bolas de chumbo grosso
na vida dos nossos amigos
(olha que belo poema sem rimar!...)
quinta-feira, 9 de junho de 2011
o que dizer disto?
O que se pode dizer sobre esta fotografia, sobre este armário vazio? Estaria já vazio? Ou estaria ele cheio quando se abriram as portas? Estão pessoas a chegar ou a partir? E que diferença fará esta parte da história na vida delas? Será bom ou mau? Não sei, não sei... eu só estava FARTO de ver a fotografia do Miguel Veloso cada vez que vinha ao blog...
sexta-feira, 20 de maio de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
sábado, 23 de abril de 2011
Boa Páscoa!!!

Aahhh a Páscoa, a Páscoa! Essa data tão bonita!
Adoro as filhós, o bolo rei, os sonhos e as rabanadas.
Só ainda não sei do que me vou mascarar este ano...
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Antes do tempo
Anacleto foi um bebé prematuro. Com menos de 6 meses rebentou as águas de sua mãe, com pressas de vir ao mundo. E tal feito marcou para sempre a sua vida... Entrou para a escola com 3 anos, com 8 tinha a cara cheia de borbulhas da puberdade, casou-se ainda adolescente, obrigou a esposa aos 4 meses de gravidez a ir para a maternidade, casou os filhos com pouco mais de 10 anos, reformou-se aos 30 e poucos, e hoje passa os dias na casa mortuária, rodeado da família e dos amigos mais chegados, à espera do seu ponto final. Nas noites mais húmidas não é nada confortável, mas compensa largamente nas noites quentes de verão. Verão que para Anacleto começa em meados de Fevereiro, claro está!
terça-feira, 19 de abril de 2011
Depois do nada...
Deixei-me estar quieto, calado, imóvel, como uma estátua, a desfrutar o silêncio à minha volta. Fechei os olhos e concentrei-me ainda mais no silêncio. Nada! Absolutamente nada!... nem um som chegava aos meus ouvidos. Nem a inevitável deslocação de ar de um ou outro movimento. Suspendi a respiração, e por momentos apenas senti e ouvi o nada. E o meu corpo fundiu-se com o vazio e eu tornei-me infinito e eterno. E foi então que te vi... a segurar na alavanca do cadafalso que eu tinha debaixo dos pés. E tu, com os olhos trémulos debaixo do capuz, puxaste a alavanca, e de repente deixei de te ver, e depois do forte esticão no pescoço, voltei ao nada, e lá me deixei-me ficar...
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Gourmet Glamour
A minha mãe fez umas quinze ou vinte panquecas, mais um molho de chocolate delicioso, e durante quinta e sexta-feira, jà depois da uma da manhã, costumava levantar-me e ir ao frigorífico para o assalto. Dispunha sempre cinco panquecas na bancada, uma colher de molho ao centro, e, com três movimentos circulares já estudados (e testados), espalhava o chocolate pela panqueca. A seguir enrolava-a, colocava-a de lado e passava à próxima panqueca. Só trabalhava uma panqueca de cada vez. E só quando em cima do balcão estivessem cinco rolos é que os colocava, um a um, em pirâmide, num prato previamente preparado para receber uma obra de arte gourmet:
a absoluta simetria! o luxo! a extravagância!
Isto, na quinta e sexta-feira.
No Sábado o meu irmão veio a casa e, sem eu saber, levou as panquecas e o molho de chocolate para Lisboa. Quando à noite fui ao frigorífico cumprir o ritual para o qual fui destinado, não as encontrei em lado nenhum. Esvaziei o frigorifico metodicamente, secção a secção, todos os alimentos foram retirados e colocados em cima do balcão para uma inspecção mais pormenorizada. Fiz isto duas vezes e simplesmente recusava-me a acreditar que não estivessem ali. Depois passei ao congelador, porque é muito fácil uma pessoa enganar-se a si própria, e, depois de vinte minutos a vasculhar todos os cantos e armários da cozinha, entrei no quarto dos meus pais, já totalmente alheado da realidade, para acordar a minha mãe e perguntar-lhe sobre as panquecas.
Após ser escorraçado pelos meus pais do quarto, numa atitude manifestamente exagerada, decidi voltar à cozinha para fazer torradas. Devo ter feito um bocado de barulho, porque ao fim de quinze minutos o meu pai já entrava por ali dentro, aquilo era demais!, e eu andava a gozar com ele!, e expulsou-me da cozinha, não me deixando sequer terminar o nivelamento da segunda estrutura de torradas em que trabalhava.
Agora estou proibido de ir à cozinha depois da meia-noite.
domingo, 10 de abril de 2011
23 de Março de 2011, Parque das Nações
Duas horas antes do concerto de Roger Waters, no pavilhão Atlântico: na ânsia de chegar cedo, as pessoas começam a estacionar de qualquer maneira.
domingo, 3 de abril de 2011
http://www....
Ontem estive com o Nuno Castro, estivémos grande parte do dia juntos, intimamente, poderia dizer-se, e a dada altura, após um momento de silêncio, ele coloca-me uma mão no ombro e diz: "Roque", - mas o que quer o Nuno Castro?, está com um olhar diferente... - "Roque, dá-me aí umas idéias de nomes para o site, sem ser Guitar Parts..."
- Ah claro!, claro Nuno!, eu não estava a pensar nada, mas em português ou em inglês? A minha opinião é que deves escolher um nome em português.
Mas para que estou a dar-lhe ideias? Ele pensa sempre que estou no gozo, nunca me leva a sério, e isso demonstra bem o seu respeito por mim e pelas minhas ideias, portanto é inútil entrar neste projecto, aliás, nem percebo bem de onde vem isto, mas por aqui se vê a honestidade intelectual das pessoas.
- Afinal, olha Nuno, eu quero é que te fodas.
- Mas Roque...
- VAI-TE FODER, ESTÁS A OUVIR?! VAI PARA O CARALHO! VAI-TE FODER E VAI PARA O CARALHO MAIS Á MERDA DO TEU SITE E Á MERDA DO NOME PARA A MERDA DO TEU SITE!
- Mas Roque, eu preciso ouvir umas ideias diferentes, alguém com outra perspectiva, que não esteja amarrado a noções de responsabilidade, que viva à deriva sem as regras de um plano definido, alguém que não pense o futuro e improvise o presente, alguém tão singular que, nem a própria pessoa, consegue perceber bem o que lhe vai na cabeça!
Assim está bem, assim aceito... Mas viram como ele mudou logo o discurso?
- Mas Roque...
- VAI-TE FODER, ESTÁS A OUVIR?! VAI PARA O CARALHO! VAI-TE FODER E VAI PARA O CARALHO MAIS Á MERDA DO TEU SITE E Á MERDA DO NOME PARA A MERDA DO TEU SITE!
- Mas Roque, eu preciso ouvir umas ideias diferentes, alguém com outra perspectiva, que não esteja amarrado a noções de responsabilidade, que viva à deriva sem as regras de um plano definido, alguém que não pense o futuro e improvise o presente, alguém tão singular que, nem a própria pessoa, consegue perceber bem o que lhe vai na cabeça!
Assim está bem, assim aceito... Mas viram como ele mudou logo o discurso?
A mim ninguém me engana. (quero dizer, é muito difícil...)
Fizemos uma lista e a técnica foi escrever tudo o que nos veio à cabeça, e depois peneirar em busca de pepitas. Eu comecei pela coisa mais óbvia que me veio à cabeça e escrevi: "Bom, isto já são quase 11 horas, vou para casa masturbar-me." Pronto, uma mina de ouro logo à primeira! Mas o Nuno achou o nome grande demais, e ainda fez um reparo de que não tinha a ver com guitarras...
Por fim, lá conseguimos uma primeira versão da lista.
Por fim, lá conseguimos uma primeira versão da lista.
Os mais óbvios
- Loja dos 5 amigos
- O sonho azul
- Loja de um sonho azul
Os mais normais
- Guitar Fest
- Casa das guitarras
- Loja das guitarras
Os militares
- Braço armado
- Guitarra armada
- Bunker das guitarras
- Carrilhões&Compª
Os Fabulosos
- A guitarra de Hamlin
- Três guitarras e um carrilhão mau
- João Pestana
Os outros
- Sem escala
- Trastes
- Loja dos trastes
- Casa dos trastes
- Caixa de ressonância
- Dó Central
- Dó dinâmico
Sem classificação
- Mete a viola ao saco
... e ainda um grupo muito especial:
XXX
- Abafa-me o instrumento
- Aperta-me os carrilhões
- Enfia-me o braço na caixa de ressonância
E então? "A loja dos 5 amigos" ou "Enfia-me o braço na caixa de ressonância", não é?
Também estou indeciso...
Também estou indeciso...
quinta-feira, 31 de março de 2011
quinta-feira, 10 de março de 2011
Experiências
Penso que o meu corpo, enquanto junior, foi dado a experiências de índole antropológico por parte de: dois elementos parentais; da minha irmã; algumas pessoas do Miratejo; dois míudos de Corroios; um cão; um cavalo com apetite sexual depois de ter visto o filme: "Chocolate e Bananas"; mais algumas pessoas do Miratejo; e uma pessoa que não pretende ser identificado neste momento...como: Raúl "O Tininho" - nem nunca quis que soubessem que era do Miratejo, e longe de mim alguma vez dizer que morava na: Rua Mil Flores nº 24 3º Dto - pfuuu!!!!Ai de mim; lá voltava a ser a apedrejado. Nunca direi.
Nessa altura da minha vida, realmente senti que dei o meu corpo à ciência. Normalmente, as pessoas que mencionei, escolhiam a altura do Carnaval para utilizarem o meu corpo para essas experiências antropológicas.
Lembro-me de entrar em casa da minha avó, no Cartaxo, como um míudo normal: calças de fazenda (que me picavam as pernas como alfinetes); camisola de gola alta. Dar um beijo aos meus pais. Cumprimentar a minha avó, o meu avô, a minha irmã. De repente, como se tivesse levado com uma tábua no fundo da nuca, perdi os sentidos e só os recuperei na rua; à porta de casa da minha avó com a minha irmã e umas amigas dela adolescentes. Estavam vestidas normalmente. Eu...num lindo vestido vermelho de dançarina sevelhana, com castanholas em ambas as mãos. E assim me passearam pelas ruas da Ereira (Cartaxo). Cerca de três raparigas e uma dançarina sevelhana. Com castanholas em ambas as mãos. A partir daí, todos os momentos que poderiam ser embaraçosos, na minha vida...continuaram a ser. Mas pode-se dizer que comecei do fundo, e lá me mantive. Ainda hoje as pessoas da Ereira recordam as filhas do meu pai, e da minha mãe. Uma Sevilhana e uma normal.
Esta foi a minha primeira experiência a que fui submetido pelos elementos parentais e irmã.
Todas as restantes experiências a que o meu corpo foi submetido na época do Carnaval envolviam: pedras e balões de água. Os resultados inerentes a essas experiências não tinham grande relevo. Apenas me posso gabar que o meu corpo foi submetido ao primeiro apedrejamento, em praça pública, num país da actual União Europeia. Nunca antes tinha sido tentado num país da Europa. Ainda guardo, com grande carinho, os 356 pontos a que fui submetido em 15 partes do meu corpo. Crédito seja dado aos arremessadores das pedras, que conseguiram mais de 90% dos pontos na minha cabeça. Um feito impressionante num país ainda tão pouco desenvolvido na arte do apedrejamento público. A minha vida continuou após ter saído do coma. Dois anos apenas. Ah!Ah! Meninos. Apenas anseio um dia conseguir ir à Nigéria para poder estar entre os melhores apedrejados do mundo. Há elementos que já vão nos 15000 pontos. Quem me dera. É um feito. Assim que conseguir sair desta cama e deixar de escrever com esta palhinha talvez vá. Agora vou terminar. As enfermeiras já estão aqui para me lavarem. Estou com sede mas, por estranho que pareça, nunca mais consegui agarrar um objecto. Tudo me cai. Dizem que tenho os cotos escorregadios. eh!eh!
Despeço-me com amizade
SAF
Nessa altura da minha vida, realmente senti que dei o meu corpo à ciência. Normalmente, as pessoas que mencionei, escolhiam a altura do Carnaval para utilizarem o meu corpo para essas experiências antropológicas.
Lembro-me de entrar em casa da minha avó, no Cartaxo, como um míudo normal: calças de fazenda (que me picavam as pernas como alfinetes); camisola de gola alta. Dar um beijo aos meus pais. Cumprimentar a minha avó, o meu avô, a minha irmã. De repente, como se tivesse levado com uma tábua no fundo da nuca, perdi os sentidos e só os recuperei na rua; à porta de casa da minha avó com a minha irmã e umas amigas dela adolescentes. Estavam vestidas normalmente. Eu...num lindo vestido vermelho de dançarina sevelhana, com castanholas em ambas as mãos. E assim me passearam pelas ruas da Ereira (Cartaxo). Cerca de três raparigas e uma dançarina sevelhana. Com castanholas em ambas as mãos. A partir daí, todos os momentos que poderiam ser embaraçosos, na minha vida...continuaram a ser. Mas pode-se dizer que comecei do fundo, e lá me mantive. Ainda hoje as pessoas da Ereira recordam as filhas do meu pai, e da minha mãe. Uma Sevilhana e uma normal.
Esta foi a minha primeira experiência a que fui submetido pelos elementos parentais e irmã.
Todas as restantes experiências a que o meu corpo foi submetido na época do Carnaval envolviam: pedras e balões de água. Os resultados inerentes a essas experiências não tinham grande relevo. Apenas me posso gabar que o meu corpo foi submetido ao primeiro apedrejamento, em praça pública, num país da actual União Europeia. Nunca antes tinha sido tentado num país da Europa. Ainda guardo, com grande carinho, os 356 pontos a que fui submetido em 15 partes do meu corpo. Crédito seja dado aos arremessadores das pedras, que conseguiram mais de 90% dos pontos na minha cabeça. Um feito impressionante num país ainda tão pouco desenvolvido na arte do apedrejamento público. A minha vida continuou após ter saído do coma. Dois anos apenas. Ah!Ah! Meninos. Apenas anseio um dia conseguir ir à Nigéria para poder estar entre os melhores apedrejados do mundo. Há elementos que já vão nos 15000 pontos. Quem me dera. É um feito. Assim que conseguir sair desta cama e deixar de escrever com esta palhinha talvez vá. Agora vou terminar. As enfermeiras já estão aqui para me lavarem. Estou com sede mas, por estranho que pareça, nunca mais consegui agarrar um objecto. Tudo me cai. Dizem que tenho os cotos escorregadios. eh!eh!
Despeço-me com amizade
SAF
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
rascunhos
Nas profundezas do útero morno da floresta vivia um carvalho, uma bela e imponente árvore, uma árvore sólida e robusta, uma árvore tão majestosa e inamovível que, se isso não contrariasse o equilíbrio natural das coisas, poder-se-ia dizer que servia de ancoradouro ao sol. O carvalho era uma árvore admirada por árvores! Um dia, foi abatido. O tronco foi atirado ao rio e levado pela corrente. Uma fábrica processou a madeira e depois outra empresa adquiriu os lotes, transformando-os a seguir numa série limitada de caixões comemorativos.
“100 anos a enterrar os outros”, podia ler-se junto às pegas.
António depositava grandes esperanças no caixão. Deitado no seu interior, pensa: “Vou envelhecer com qualidade.”
“100 anos a enterrar os outros”, podia ler-se junto às pegas.
António depositava grandes esperanças no caixão. Deitado no seu interior, pensa: “Vou envelhecer com qualidade.”
domingo, 30 de janeiro de 2011
O fim...
Matei-me! Andava há meses a pensar nisso... as noites de insónias, o vazio, a falta de qualquer propósito... o saber que ninguém queria saber! Por isso... Matei-me! Encontrar uma arma não foi difícil. Meia-dúzia de telefonemas, outra meia-dúzia de notas grandes, e pronto. "Quantas balas queres?"... que raio de pergunta! Uma, claro! Não devo conseguir espetar mais do que um tiro na cabeça, certo?!? Tremia tanto... engraçado como, mesmo antes do fim, o nosso corpo se agita, grita clemência, usando truques baratos como os nervos. Mas pronto... compreendo... Isto só se vive uma vez, e é natural que toda a réstia de vida em nós se una para evitar o final... o seu próprio final. O cano parecia um cubo de gelo encostado à têmpora. Tive que fazer muita força para o manter o mais possível centrado... ainda me ocorreu um pensamento do ridículo que seria se eu falha-se. Que incompetência suprema não conseguir sequer rebentar com os próprios miolos!!! Mas enfim... respirei fundo, olhei uma última vez para o meu reflexo no espelho, e não falhei!
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Vitória
Finalmente o conceito de: vitória; vitória estrondosa; ganhar; sucesso; dar uma abada; - mudou. Já não era sem tempo que alguém teve coragem de assumir que "levar uma abada" significa: uma vitória estonteante. Este feito deve-se a duas pessoas: Fernando Nobre e Francisco Lopes. Eles conseguiram que a minha vida, ao fim de trinta oito anos, seja repleta de sucessos. Obrigado.
Recordo agora que o facto de, durante a primária e preparatória, nunca ter sido convocado para jogar à bola pelos meus colegas - com uma justificação meritória: uma equipa tem sempre que jogar com menos um (seis contra cinco, para ser mais equilibrado). Isto sim, mostrava que era um jogador imprescíndivel - era a vitória da cidadania. Eu era um cidadão que, pelo simples facto de não jogar, possibilitava que se jogasse à bola.
Quando levei um ensaio de "porrada" de um cigano, seis anos mais novo do que eu - eu tinha doze - agora sei que foi uma vergonha para o cigano.
- Toma - gritava eu, enquanto ele, de rastos, me servia com uma tábua na testa. Deixei-o completamente zonzo.
- Toma - gritei eu novamente, enquanto ele, agonizado de dor, me fornecia mais um belo "passing shot", de esquerda, com essa magnífica tábua. Agora penso para mim: Devo-o ter deixado em mísero estado - coitado. E ainda bem que contei ao meu pai. Ele viu que tinha ali um filho vitorioso e perigoso. Sabia que eu me sabia defender, bem como atacar - aposto que era o que ele pensava enquanto o médico me fazia reanimação.
Toda uma nova perspectiva se abre agora. Agora sei que o Benfica está à frente do Porto com menos oito pontos.
Agora sei que teve uma brilhante vitória nas Antas, depois de ter encaixado cinco golos na própria baliza.
Agora sei que o discurso que o meu patrão me poderá fazer será de parabéns:
- Lamentamos ter que o despedir. O Sérgio é um trabalhador exemplar. O facto de não lhe darmos qualquer indemnização mostra o quando admiramos o seu trabalho. Já colocámos o processo disciplinar e concerteza vai ser um sucesso. Muito obrigado por estes anos em que, praticamente, foi uma boa nulidade.
Isso sim é um discurso. Que eleva qualquer ser humano à condição de Deus.
Obrigado Fernando Nobre.
Obrigado Francisco Lopes.
Despeço-me com amizade.
SAF
Recordo agora que o facto de, durante a primária e preparatória, nunca ter sido convocado para jogar à bola pelos meus colegas - com uma justificação meritória: uma equipa tem sempre que jogar com menos um (seis contra cinco, para ser mais equilibrado). Isto sim, mostrava que era um jogador imprescíndivel - era a vitória da cidadania. Eu era um cidadão que, pelo simples facto de não jogar, possibilitava que se jogasse à bola.
Quando levei um ensaio de "porrada" de um cigano, seis anos mais novo do que eu - eu tinha doze - agora sei que foi uma vergonha para o cigano.
- Toma - gritava eu, enquanto ele, de rastos, me servia com uma tábua na testa. Deixei-o completamente zonzo.
- Toma - gritei eu novamente, enquanto ele, agonizado de dor, me fornecia mais um belo "passing shot", de esquerda, com essa magnífica tábua. Agora penso para mim: Devo-o ter deixado em mísero estado - coitado. E ainda bem que contei ao meu pai. Ele viu que tinha ali um filho vitorioso e perigoso. Sabia que eu me sabia defender, bem como atacar - aposto que era o que ele pensava enquanto o médico me fazia reanimação.
Toda uma nova perspectiva se abre agora. Agora sei que o Benfica está à frente do Porto com menos oito pontos.
Agora sei que teve uma brilhante vitória nas Antas, depois de ter encaixado cinco golos na própria baliza.
Agora sei que o discurso que o meu patrão me poderá fazer será de parabéns:
- Lamentamos ter que o despedir. O Sérgio é um trabalhador exemplar. O facto de não lhe darmos qualquer indemnização mostra o quando admiramos o seu trabalho. Já colocámos o processo disciplinar e concerteza vai ser um sucesso. Muito obrigado por estes anos em que, praticamente, foi uma boa nulidade.
Isso sim é um discurso. Que eleva qualquer ser humano à condição de Deus.
Obrigado Fernando Nobre.
Obrigado Francisco Lopes.
Despeço-me com amizade.
SAF
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
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