Uma inexplicável sobreposição entre A e Z obrigava todo o abecedário a dobrar-se em circunferência, e a ser lido como um relógio.
A e Z, apesar da sobreposição, mantinham-se naturalmente afastadas.
Desde sempre o abecedário fora uma linha recta, e em pontas opostas sabiam uma da outra apenas pelas palavras que circulavam na corrente de letras. Na verdade, nunca se conheceram.
A sobreposição não invalidava que A tivesse mais proximidade com B, C, D e E, nem que Z sentisse o mesmo por X, V, U e T.
Mas não era por nada.
E era tudo com o maior respeito.
E o F? O F ainda hoje chora ter ficado de fora de Abecedário... sim!... quem é que decidiu que A, B, C e D serviriam para dar nome ao Abecedário, mas o F tinha que ficar de fora? Quem? QUEM, por Deus???
ResponderEliminarE quem decidiu que o "A" tinha que pertencer? Porque não o "." Porquê que o "." não pode ficar no inicio ou no meio ou no fim de uma frase? O Abcedário devia começar por: ". b c d e "
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