sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Millennium



Depois disto Manuel Machado tirou todas as suas poupanças do Millennium.

Até uma próxima

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Setenta Virgens

Será que se eu ligar o gás, acender um fósforo e gritar – Allahu Akbar – poderei ir para o céu e ser recebido por setenta virgens?
Será que é necessário levar sempre alguém comigo?
Se calhar para ser recebido por setenta virgens deverei passar por um controlo de qualidade apertado:

- Bom dia. - cumprimentou o Auditor de Qualidade das pessoas que se rebentam gritanto “Allahu Akbar”
- Bom dia. – respondi.

Buuuummmmmmm

- Mais um que não fez explodir tudo enquanto esteve lá em baixo. – Explicou o Auditor de Qualidade. De seguida com uma voz autoritária, testa franzida e olhos bem abertos, puxou de um microfone e gritou:
- Patinadora à caixa 7. Patinadora à caixa 7 para limpeza.

Imediatamente lamentou a demora e continuou.

- Então o Sr fez-se explodir e gritou “Allahu Akbar”!!! Muito bem, pretende as setenta virgens ou já as trouxe consigo? – perguntou o Auditor de Qualidade
- Não trouxe ninguém. – respondi apreensivo.
- Ok. Foi involuntário; puxou o cordel; foi com um camião contra um Hotel? – perguntou de olhos postos na folha de controlo de qualidade.
- Foi com a botija de gás...mas gritei “Allahu Akbar”. – Expliquei na esperança que mesmo assim tivesse direito às virgens prometidas.

O Auditor de Qualidade imediatamente carimbou a folha de controlo e gritou ao microfone:

- Encaminhem o infiel para as tribos africanas masculinas...virgens.

Olhou para mim e estendeu-me a sua mão com um tubo de Halibut. Sem mais nenhuma explicação gritou:

- Próximo.

Acho que vou levar a minha própria virgem, pelo sim pelo não.

Despeço-me com amizade
SAF

Não percebo




Boas meus amigos.
Ontem dia 27 de Outubro de 2009 fiz o que faço praticamente todos os dias antes de almoçar, bebo um moscatel com cerveja preta e leio o Record.
Qual o meu espanto ao ler a crítica à arbitragem do jogo Benfica - Nacional, passo a citar "Má arbitragem com influência no resultado".
Alguém me consegue explicar?

Até uma próxima

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Novo anúncio da Zon

Pequenos reparos

Primeiro:
-As ausências já não são novidade, por isso não há necessidade de desculpas.

Segundo:
- O João não tem mano Tai nem mana Buffy.

Terceiro:
- Não vou comentar o resto das tias.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Jóni

O tio pede muitas desculpas por não estar nos teus anos.
O tio está sempre a pedir muitas desculpas.
Desta vez a descupa foi ir buscar a tia Buga ao canil.
O tio foi buscá-la ao canil, e levou-a para a clínica da tia Kátia, e deu-lhe banho, e escovou-a (isto tudo com a ajuda da tia Carla), e depois deu banho à tia Buga, e escovou-a, (isto tudo com a ajuda da tia Carla), e levou a tia Buga um bocadinho até à fonte-da-telha (por acaso a tia Buga ficou no carro, o tio Roque e a tia Carla foram beber café à esplanada de um bar espectacular que dava mesmo para o mar, e a praia também era espectacular para a tia Buga correr, caso não tivesse ficado no carro), (isto tudo com a ajuda da tia Carla), e depois do passeio, o tio foi levar a tia Buga para a casa nova da tia Carla, que é onde a tia Buga vai morar, e como o pai disse que a festa começava a partir das 16h, e foi mais ou menos a essa hora que o tio chegou a casa, o tio achou que não estava muito atrasado, e por isso sentou-se no sofá da sala, a pensar "e agora? vou aos anos do Jóni ou ajudo a Carla a pintar a casa?"

O tio decidiu logo.
Mas demorou mais de uma hora a convencer-se.

Por isso o tio pede muitas desculpas, Jóni.
O tio está sempre a pedir muitas desculpas.

domingo, 18 de outubro de 2009

Brilhante

"Brilhante texto de um jovem em ascenção no mundo da literatura."

- Público

"Grande destreza literária de um mestre nos textos e na - unidade linguística dotada de sentido, constituída por fonemas organizados numa determinada ordem, que pertence a uma (ou mais) categoria(s) sintáctica(s) e que, na escrita, é delimitada por espaços brancos - espectacular."

- Jornal de Notícias

"Um Adonis da escrita e nomeadamente neste texto"

- MaxMen

"Um texto escrito com uma sensualidade, uma voluptuosidade, um prazer intenso que deixa qualquer leitor preso à sua escrita."

- José Saramago

"O Homem é bom de escrita neste texto."

- A Bola

"Nós, a Associação de utilização de Halibut para os Gay's da Noruega, manifestamos o interesse neste texto."

"A Associação de Libertação das Mulheres casadas com Homens sodomizadas por Agricultores Africanos considera este texto - magnífico."

Após longas negociações com o escritor do texto, este deu permissão para a publicação do mesmo neste Blog:

Título: o Texto

- Texto

Fim

Despeço-me com saudade
SAF

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Ao frio

O assobio agudo do frio gelava-me até às entranhas mas estava proibido de tremer, de me mexer. A respiração tinha de ser controlada, abafada, e o olhar estático atravessava a telescópica, montada precisamente para aquela distância. Escolhia sempre as armas criteriosamente, mas daquela vez tinha tido mais cuidado do que nunca. Não podia falhar!
Primeiro saíram os seguranças, inspeccionando o perímetro como cães esfomeados em busca de um osso escondido. Estava limpo! Quer dizer... não estava, mas eles pensavam que sim, e era o que interessava. Eu estava dissimulado naquela árvore ainda antes de terem entrado, portanto, agora que saíam nem sequer se apercebiam da minha presença, fundida entre a folhagem e o tronco. E depois saiu ela, acompanhada do novo namorado e do caniche (acessório imprescindível às estrelas pop como ela) que me tinha irritado tantas manhãs, enquanto estivemos juntos. Destravei a arma, e aquele clique anunciava ao meu cérebro treinado que o ponto de não retorno estava prestes a ser ultrapassado. Respirei fundo, sabendo que nos próximos 2 minutos não precisaria de o voltar a fazer.
O impacto silencioso da bala perfurou-lhe o crânio e o corpo dela tombou para o lado oposto ao que eu me encontrava, como um prédio a implodir ligeiramente inclinado. A cara do tipo reflectia a confusão que estava a sentir, sem perceber ao certo como é que ela se tinha ferido daquela maneira com uma simples queda nuns degraus, embora os seguranças já tivessem compreendido a gravidade da situação. A mancha vermelha apoderava-se do branco da neve. Estava morta!
Nunca mais me iria deixar... nunca mais! Alguns amigos já me tinham alertado que a nossa relação não iria acabar bem... O tempo deu-lhes razão! Se tivesse um pouco menos frio tinha sido melhor...

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Parabéns Puto!!!!

Pois é... o Tio ligou ao seu amigo Silvestre para ele te mandar esta foto!!! Tás a ver? O tio é só connections!!! (Isso ou então é o facto do tio estar desterrado nesta terra fria e não ter nenhuma foto tua para fazer um post em condições...)

Olha puto... um dia espectacular para ti, cheio de cenas fixes!!! E a malta, claro está, vê-se no domingo, boa?

Beijinhos dos tios e dos primos Cabanenses!!

E para terminar... vá... os dois ao mesmo tempo, ok? Preparado? Vá... 1... 2... 3...
- UCRAAAAAAAAAAAAAAAAAANIA!!!!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O "depois"

Tirou um cigarro do maço e, num gesto rápido de profissional do fumo, acendeu-o com a ajuda do isqueiro a gasolina. Gostava sempre de fumar um cigarro depois de estar com uma bela mulher. Quer dizer... não precisava de ser bela. Ficava ali, sentado no escritório, na penumbra, só com a pouca luminosidade proveniente do candeeiro de rua que orbitava em frente à janela. A luz entrava às fatias, cortada pelo estore velho que já não subia, descia ou fechava, e naqueles momentos apreciava o ar sombrio e taciturno do pequeno espaço que servia a sua actividade profissional. A ponta do cigarro ajudava à festa... era o toque de génio para o quadro ser mais encarniçado e, por isso, não se cansava de puxar, em longos tragos, pelo fumo, respirando-o, sentindo-o entrar pela boca, pela garganta, aquele toque áspero na traqueia, e depois a invasão quente dos pulmões. "Como é que há loucos que não gostam disto?" pensava vezes sem conta, enquanto se entregava ao prazer carnal de um cigarro.