sábado, 4 de agosto de 2012

Simulacros


     Se há coisa que me fascina são, sem dúvida, os simulacros, primeiro logo pela própria palavra, “simulacro”, repitam lá e digam que não se sentem capazes de acabar com a fome no mundo?
    Mas além disso os simulacros são coisas que me deixam extremamente tranquilo e confiante senão reparem, um simulacro é uma simulação de uma situação real e o que acontece é que cada vez que há um em Portugal nunca, e repito, nunca há, nem mortes nem feridos o que é bastante dificil de acontencer, eu sei pois cada vez que faço uma simulação de voo no Flight Simulator morre tudo e mais alguma coisa.
    Provavelmente estão agora a pensar “Epá, realmente é verdade, nunca morre ninguém num simulacro em Portugal” e eu passo a explicar porquê, porque graças ao nosso avanço tecnológico em relação aos outros países nós conseguimos prever tudo com 24h de antecêdencia, no dia anterior dá logo no Telejornal “Amanhã a Avenida da Liberdade vai estar fechada entre as 16h e as 18h devido a um simulacro” o que significa que, qualquer tipo de catastrofe será sempre anunciada com tempo suficiente para podermos tratar das coisas com calma e descontração.

5 comentários:

  1. Somos malta muito organizada nessas coisas de planear catástrofes... ;-)

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  2. O que dizes não é bem verdade. Repeti várias vezes a palavra "simulacro" e depois fui comer uma sandes. Depois, não há mortes num simulacro por acaso. Nunca se sabe o que vai acontecer num simulacro. Uma vez no Edificio Marconi, o Cerra-Portas, uma colega designada para abrir (e segurar) a porta de emergência até que todos saiam em segurança, quando foi dado o alarme, levantou-se com o colete na mão e saiu pelas escadas de emergência, deixando toda a gente cá em cima pendurada.

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  3. Não morreu por acaso. E num simulacro não é suposto as pessoas morrerem. Há feridos simulados, no limite podem simular-se mortes, como no jogo, mas para quê? Os simulacros servem para medir e melhorar a reacção das pessoas, mas como é que vais fazer isso a alguém que está morto?

    Eu pensava que estas questões eram básicas e não constituíam novidade. Não percebo a razão de vires lançar isto para o blog... principalmente sobrepondo-se a uma BD tão bonita, uma história tão comovente, que só eu percebo.

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  4. Eu proponho que num simulacro morram pessoas apenas para simular. Depois façam enterros a simular e enterrem pessoas, apenas a simular. As famílias chorem, simulando; e ao fim de 12 meses as mulheres dos defuntos, simulando, simuladamente se entreguem a novos companheiros. Obviamente, essas mulheres, vão simular vários orgasmos consecutivos. Os maridos, que simuladamente tinham morrido, encontram a mulheres com homens simulados nas suas camas. Simuladamente os matam...tudo uma simulação.

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