quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Branco no preto

Sentado na estrada, em pleno asfalto
Sinto o calor que me chega do alto
Olho os traços, o branco no preto
O que eu fazia para te ter por perto

Sem carros, vazio, sem movimento
Assim sou eu, neste sono lento
a que chamam vida, tantas vezes perdi
que quando ganhei, nem sequer percebi

O sol desce, lá longe no fundo
e o escuro frio, invade o meu mundo
A noite a chegar, e tu sem mim
Morri mais um dia, tão longe de ti

4 comentários:

  1. olha, rimas emparelhadas :-) gosto principalmente da primeira metade, talvez também pelo som, não sei explicar bem :-)

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  2. Andava com vontade de uma rimazita... e pronto, ontem deu-me para isso!

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  3. eh pá!!!! A facilidade com que tu escreves é impressionante...Gosto bastante: é simples; bonito (como o Tozé Brito)...
    Gosto sobretudo desta rima:
    "Sem carros, vazio, sem movimento
    Assim sou eu, neste sono lento..."
    bjs amigos

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  4. essa rima ainda está na 1ª metade :-) assim como a frase "sinto o calor que me chega do alto" :-)

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