Queria morrer e decidiu acabar com a vida. Contudo, o último acto não podia ser leviano. Uma pessoa não pode matar-se como se não se importasse com mais nada. Então e a imagem? Não queria que os outros pensassem que tinha problemas. Nada de precipitações, portanto. Bons suicídios requerem planeamento, semanas de planeamento e de ansiedade, claro, mas era assim que tinha de ser feito. Não ia desistir; não era dos que desistiam. Nunca o fez e não era logo agora que ia começar. Preferia morrer, a desistir de acabar com a vida. Simplesmente não conseguiria viver consigo próprio.
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