quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Tenho de ir

"Tenho de ir..." disse com a voz afogada em lágrimas. "Eu sei pai. Eu sei... é o teu trabalho. Só te quero dizer que gosto tanto de ti... tanto!" responderam os olhos castanhos brilhantes. "Compreendes que eu faço isto por vocês? Por ti... pela mãe... pelo mano. Percebes isso?", "Claro pai. Quando for grande também quero ser como tu.", "Não filho... não sejas. Há tantas outras coisas para fazer, meu amor.", "Eu sei pai, mas quero... entendes? É isso que eu também quero para mim!", "Pronto... não te vou contrariar. Tu, quando cresceres, vais saber o que é melhor para ti.".
O abraço silencioso que se seguiu continha mais sentimento do que todas as palavras de todas as línguas da terra. Choraram agarrados perante o destino que a vida lhes tinha guardado. "Toma bem conta deles, está bem?", "Até breve pai...". E o homem pegou na mala e saiu em silêncio.

Nessa tarde, um grito ecoou alto nos corredores de um centro comercial de Tel-Aviv... "Allahu Akbar! Allahu Akbar!", seguido de uma explosão arrasadora.

2 comentários:

  1. Podias tê-lo feito no Egipto, parvo... o Gonça e o Afonso teriam sentido orgulho!

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  2. eh!eh!eh!eh!eh!
    fá-lo cá assim ninguém desconfia, e grita:
    - أريد أن بلدي 72 من الحور العين... أو ما لا يقل عن 30... 2؟؟ هل
    يمكن أن يكون المهر

    ou seja:
    Quero as minhas 72 Virgens...ou pelo menos 30...2????Pode ser um pónei

    abraço amigos...está espectáculo
    SAF

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