quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Conan, o Homem Rã (by Irmãos Catita)

Escolha uma cadeira
Coma um pudim flan
Vai ouvir a historia
De Conan o Homem Rã
Conan o Homem Rã
Herói da Trafaria
Nascido sem mamã
Era filho de uma tia

Conan Conan Conan o Homem Rã
Conan Conan Conan o Homem Rã

A sua namorada
Era uma indonésia anã
Dizia a rapaziada
"Olha a miuda do Conan!"
Era debochada
Não tinha soutien.
Tinha a cona assada
De foder toda a manhã

Conan Conan Conan o Homem Rã
Conan Conan Conan o Homem Rã

Não fazia escolhas
Fodia com tudo
Estucadores e trolhas
Até um surdo mudo
Era pelos campos
Era pelas hortas
O pobre Conan
Já não cabia nas portas

Conan Conan Conan o Homem Rã
Conan Conan Conan o Homem Rã

Um dia pensou
"O que é que hei de fazer?"
"Fodasse já sei!"
"Vou comprar um fecho éclair!"
Enquanto ela dormia
Coseu-lho na vulva
Sem pagar portagem
Não passa aqui uma pulga

Conan Conan Conan o Homem rã
Conan Conan Conan o Homem rã

Foram lá escuteiros
Foram japoneses
Só os paneleiros
É que não eram fregueses
Era todo o dia
Sempre dentro e fora
E o Conan dizia "Crise.. Qual crise?"

Conan Conan Conan o Homem rã
Conan Conan Conan o Homem rã

Epah pôs-lhe um contador
Mesmo ao pé da greta
Fez-se milionário
Tornou-se forreta
Esta é uma história
Plena de sucesso
Não temos memória
De maior burgesso!

Conan Conan Conan o Homem rã
Conan Conan Conan o Homem rã
Conan Conan Conan o Homem rã
Conan Conan Conan o Homem rã

sábado, 23 de outubro de 2010

Ensaio - 1

Estás sentado. Um pequeno copo de vinho tinto à tua frente. A segunda garrafa a meio. Um olhar perdido para a janela, apenas um vidro te separa do céu cintilante. Um milhão de luzes captam a tua atenção. Olhas. Olhas...Não encontras uma única nova luz. Conhece-as de cor. Quando a vês entrar pela pequena porta desse silencioso e velho restaurante, suspiras. Um pequeno vestido preto a cobre. Um decote que apenas tapa, por pouco, os seus mamilos. Um andar seguro. O seu corpo pára mesmo à tua frente. Sem qualquer palavra senta-se. A sua sensualidade é evidente pela forma como se senta. Assistes, totalmente inerte. Reparas imediatamente nos seus seios, voluptuosos, apenas tapados por esse desconcertante decote. Umas pernas maravilhosas e longas que se cruzam de uma forma lenta e arrastada.
- Olá, venho-te buscar. - Disse-te.
Apenas olhaste, sereno, para ela e disseste: - Eu.
- Sim. Anda. Acabou.
Tocou-me na mão. Senti-me sem forças. O meu corpo deixou de reagir aos meus impulsos.
Nunca pensei que tivesse chegado a minha hora. Não podia ser. Quero ficar: quero ainda dar; receber; amar; beber; ler; rir; abraçar; VIVER...
- Agora. - Gritaste
- Sim, vem. Não sentes nada. - Calmamente ela te disse.
- Não sentes nada. - Ouviste novamente.
Foste. O último dia.
Não deixaste nada. Nada. Ninguém sabe porque foste. Simplesmente abalaste.
Acabou.

Despeço-me com amizade
SAF

sábado, 9 de outubro de 2010

Abandono



Hoje eu e o Nuno Castro estivemos a fazer a contabilidade do blog e descobrimos uma situação de desamparo preocupante. Três (!) post's em Setembro e Agosto, dois (!!) em Junho, o último post do China data de Maio, o Bruno e o Nuno, pronto, lá vêm dar um ar da sua graça, mas isso é raro, além de que as intervenções são sempre muito brandas e nunca existe lugar a polémicas, o que até animava... Resto eu, que segundo o Nuno Castro "se formos a ver bem, tu és o grande dinamizador do blog, não só pela frequência com que publicas mas também pela profunda riqueza das tuas palavras". Por acaso, até julgo que o Nuno Castro não falou, não interessa, eu ouvi estas palavras dentro da minha cabeça com a voz dele, e isso significa alguma coisa. 

Assim, já que o blog é practicamente meu, peço-vos que de futuro, sempre que queiram publicar qualquer coisa, que a enviem para o meu mail a submeter aprovação. Não é que vá reprovar seja o que for, mas quero ter essa opção. Além de que é um sinal de respeito.