sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Próxima estação...


Próxima estação, Corroiosss!

disse a voz do destino, pelo buraco.

Levantou-se. (mais por instinto)

Tentou passar pelos joelhos sem lhes tocar e não conseguiu.

Como ia à janela, não ficou surpreendido.

Sacrificava sempre o conforto à fantasia.


Encontros (Parte I)


Sentou-se, pousou a mala entre as pernas, e olhou lá para fora, para o branco que cobria as árvores de frio. Estava verdadeiramente cansado, mas o sentimento de dever cumprido por ter terminado mais um dia intenso aliviava qualquer cansaço, qualquer fadiga. Quando voltou o olhar para dentro da carruagem os seus olhos pousaram, primeiro nas pernas, depois no rosto torneado por uns caracóis louros que lhe invadiam os ombros, tentando escapar do gorro que lhe protegia a cabeça. Os olhares trocaram-se, desviando-se timidamente no instante seguinte, mas com a tentação premente de voltarem a reencontrar-se. Sorriu primeiro ele, depois ela, e novo desviar de olhar. E assim seguiram, até à estação seguinte nesta comunicação cúmplice, neste segredo, nesta troca de olhares e sorrisos. Ela sorriu por cima do ombro, antes de sair, e lá de fora voltou a enviar-lhe um olhar doce, que o aqueceu por dentro e o embalou até à sua estação de destino.

Sono

Estou, neste momento, sentado na minha cama sem conseguir adormecer. Já tentei parar de respirar para desmaiar e poder dormir mas sem sucesso. Fiquei sem respirar dez segundos, como não desmaiava, desisti.
Já tentei inalar gás para desmaiar mas estando longe da cozinha trouxe um isqueiro para o quarto. Poderia ter tido sucesso, se o polegar acidentalmente não tivesse deslizado a rodinha de metal, criando aquela chama inconveniente...posso dizer que...estou diferente em termos nasais.
Em último recurso estou a pensar levantar-me da cama, andar descalço pelo quarto e pontapear com bastante violência a quina de um dos móveis, e desta forma, permitir que o meu dedo mindinho possa seguir uma vida independente do meu corpo; a dor poderia levar-me a desmaiar e consequentemente...dormir...mas acho que vou apenas contar bezerros...um...dois...três...quat...ci...s..


Acho que um dos bezerros me levou o dedo mindinho do pé...

Despeço-me com amizade
SAF

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Rain Man




Não tenho chapéu de chuva, por isso, hoje quando voltava do almoço, começou a chover. Sim, só chove depois de almoço porque não tenho chapéu de chuva. É verdade. Já sei disto à algum tempo. A princípio, nem queria acreditar. Achava isso impossível. A chuva é criada pela natureza, são fenómenos naturais, são necessárias condições adequadas, mas mesmo que eu pudesse controlar isso, ou seja, proporcionar que essas condições acontecessem ao não ter chapéu de chuva, recusaria, pois gostaria da opção, além de que a responsabilidade pela queda de chuva depois de almoço é um fardo pesado demais para um homem sozinho. A chuva depois de almoço é responsável pela vida no planeta. O tempo que dista do almoço de hoje ao de amanhã, é todo depois de almoço, passando ou não da meia-noite, não interessa, e quando chegar ao almoço de amanhã continuará a ser tempo depois de almoço, sempre assim, todos os dias, para sempre, basta almoçar uma vez, depois já não se consegue parar o tempo. De maneira que, sou responsável por toda a chuva, o tempo todo. É verdade que ao início achava uma fantasia, e não comprei chapéu de chuva à mesma. Só que continuou a chover, e eu comecei a pensar Bom, não tenho chapéu de chuva, e está a chover... Por descargo de consciência, resolvi fazer a prova: continuei a não comprar chapéu de chuva. E o que é que aconteceu? Continuou a chover! Porquê eu? Perguntei. Este poder, esta responsabilidade que não queria?

aka

Objectivo Blog

Olá caros amigos,

acho que o nosso Blog está maravilhoso, tão maravilhoso como... na...na...na...na...
Vamos concerteza manter os cinco criadores, os quatro escritores e os quatro leitores, portanto...vai ser um sucesso.
Quero desde já deixar uma saudação entusiasta a todos vós, meus irmãos, amigos e parceiros deste Blog.
Deixo-vos aqui uma pérola de um dos objectivos que eu tenho para este Blog:



Digam lá...que não é maravilhoso

Despeço-me com amizade
SAF

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Cabeçalho II


Gosto! Talvez outras cores... experimenta várias cenas, vai mudando, é o nosso 1º blog, já que nunca existiu mais nenhum blog que nunca existiu, nem sequer um blog no Sapo, por isso há que experimentar! É como uma criança de 12 anos, ou 13 anos, que explode para a masturbação: ao fim de algum tempo, a casa de banho já não chega; quer sair; tem de sair; quer experimentar outras cores, outros ambientes, passar para outras divisões; e depois de também estas se esgotarem, o exterior, a rua, o primeiro passo para a maturidade. Aliás, se alguma vez tivesse existido um blog que nunca existiu, no Sapo por exemplo, diria que já demos esse passo. Sim, este blog está crescer e precisa de experimentar várias coisas...


roque


terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Cabeçalho

Ando a testar imagens novas no cabeçalho... o que acham desta?

Pois são!

"Pequenos bancos são maiores vítimas da crise"
in Expresso

Pois são.... Eu tinha um na cozinha que se partiu no outro dia! Era pequenito, mas dava jeito para chegar às prateleiras mais altas.



... agora tenho que saltar!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Gigantismo

Uma coisa boa de termos uma imagem gigante no cabeçalho é que com isso cobrimos praticamente a página toda, e com a preguiça de mexer o rato para fazer "scroll down", o texto torna-se secundário.

Acho que o blog se devia chamar "título amarelo com letras coloridas"...

A assinatura

Agora que temos um blog novo, quero assinar os posts de outra forma. Já não quero assinar como "an", abade nalgas, a minha alcunha do 8º ano: primeiro porque nunca cheguei verdadeiramente a ultrapassar isso; depois porque nunca existiu.

Então estive a pensar, a pensar, e quero fazer como o China: despedir-me com uma saudação.

Escolhi Eterna Saudade! (saudação Nazi)

"Eterna saudade" é uma expressão linda, mas invariávelmente remete para os mortos. Não é esse o meu objectivo. Pelo contrário. A expressão, como a assino, deve ser lida como eterna saudade, de facto, mas no sentido de saudade constante, ininterrupta, eterna, não interessando se estão vivos ou mortos, apesar disso.

A saudação Nazi é necessária. Não o seu significado histórico, apenas a força do gesto fisíco, para enfatizar.

- Eterna Saudade!!

Espero também com isto retirar algum peso à expressão, claro.


Eterna Saudade!! (saudação Nazi)
roque

O endereço, não era?

"oscincoamigos@blogspot.com" e "os5amigos@blogspot.com" não estavam disponíveis.

A questão de memorizar, pois: tenta lembrar-te dos nossos nomes, coloca-os por ordem alfabética e acrescenta ".blogspo.com".

Ou adiciona-o aos favoritos, ò estúpido!...

...

Pronto... mau ambiente...


Eterna Saudade!! (saudação Nazi)
roque

TITULO

só acho que o nome do blog está um pouco curto, por que não

nunoalexandresantoscastrojoaopauloroquelopesbrunoferraz
fonsecacarlosnaoseionometododograndesergioalexandre
morgadofernandesquetinham
umblognosapoeagoratemumnoblogspotporqueosblogsdo
saponaoprestamparanadaetc.blogspot.com

acho que seria muito mais fácil de memorizar.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Finalmente!!!

Um Blog como as pessoas.... até 'tou CUmovido!

Isto é o concretizar de um sonho... eu queria agradecer ao meu Manager, à minha mãezinha... peço desculpa de estar tão emocionado, mas isto não é todos os dias que passamos a estar na blogosfera real, e não num qualquer bloguezito de trazer por casa... à minha cadela Ruca, e ao meu gato Jeremias!

Um grade bem hajam, obrigado por serem quem são, e voltem sempre!!
B. (aka Visionário)

Pronto!


Quinhentos contos num curso de html.
A mim ninguém me engana.

eterna saudade,
roque